Olá caro leitores.Hoje vim relatar uma história vivenciada por uma pedagoga da minha cidade (Belém). Esta professora leciona em uma escola particular e durante o auxílio na em uma atividade da disciplina de história, leu a seguinte pergunta que estava no livro didático "Qual o nome do Frei que rezou a primeira missa no Brasil?", a professora estranhou tão pergunta, afinal, seguindo os pensamento de Peter Burke, em relação a história total que vem justamente quebrar com a história linear e narrativa, entretanto o livro prosseguia com perguntas do tipo "Quais foram os nomes que o Brasil já teve?", "Quem foi o escrivão das expedições marítimas?". Peter Burke no seu livro "A escrita da história", nos afirma que ainda estamos longe da história total e de fato se nos depararmos com a realidade de escolas que nem essa, ainda falta muito para desenvolvermos uma história pautadas na Nova História.
Esta professora não sendo a favor deste tipo de ensino, também explicou outras visões, que não fossem aquelas que estava ali retrata no livro didático da turma do 5º ano.Resultado desta luta da quebra do paradigma do ensino tradicional, foi a coordenação chamar a docente para conversar, pois na visão da coordenação, só o livro era suficiente para o "ensino" dos alunos.
Esta imagem mostra apenas a professora "cortando" o pensamento dos discentes, mas vou além, os professores também, que tentam buscar novos caminhos, também tem seus pensamentos cortados por um regime de ensino opressor e propagador de ideologias.E assim seguimos com uma educação de desenvolvimentos de papagaios e não sujeitos pensantes.
Boa semana para todos!