Recentemente passei por uma situação delicada envolvendo o tradicionalismo docente em uma instituição de idiomas da minha cidade (Belém-PA), que me fizeram a refletir sobre essa postagem.Não é de hoje que estudo sobre essa temática mas vivenciar tal prática, ainda mais para quem atua na educação que nem eu, foi algo que me deixou decepcionada.Sou recém formada e tenho muito o que aprender mas já luto por não seguir os passos de certos docentes que passaram e ainda estão em minha vida acadêmica.O ponto que ocorreu e que me levaram a escrever foram por duas redações que este docente passou, uma foi solicitando um artigo de opinião,resolvi escrever sobre a educação bilíngue, especificamente sobre a importância do estudo de um segundo idioma ainda quando criança.A outra redação foi sobre um filme, e optei por relatar e analisar pedagogicamente a história de um garoto com dislexia.
Quando o docente devolveu as redações, me chamou para conversar e havia escrito que ambas foram retiradas da internet, fiquei bastante irritada no momento, e disse para ele, que antes de julgar se eu tinha ou não tal conhecimento sobre essas temáticas, que viesse a ter um conhecimento prévio da minha vida, fator esse que é FUNDAMENTAL para quem quer quebrar os paradigmas da educação tradicional.Como citei antes, eu não sei tudo, e estou longe de saber mas escrevi as redações, baseada em literaturas,aulas e vivências,e o professor não sabe mas sou estudante de especialização em educação inclusiva, por isso optei por falar do filme "Como estrelas na terra", que é excelente para trabalhar com a temática da família, escola e inclusão, além disso sou professora de inglês e trabalho, já fazem 3 anos, na área de educação bilíngue, e inclusive meu TCC foi voltado nessa área.Agora imaginem, se tal docente fala isso para uma criança ou adolescente, quantos sonhos seriam destruídos, quanta frustração seria gerada por justamente achar que o aluno não é capaz, atitude típica de um professor tradicional.Assim vai sendo construídos alunos que só memorizam, repetem e não criando uma educação problematizadora como Paulo Freire nos remete em seu livro "Pedagogia da Autonomia".
Vamos parar um pouco para refletir, o quão interessante seria abrir uma roda de conversar e os discentes viessem a dialogar sobre essas redações, e o professor visualizasse e viesse notar se o aluno teria de fato tal conhecimento, através de indagações e socialização da temática escrita.Mas para o professor tradicional, é só passar a redação e taxar o aluno como "capaz ou não". Tudo isso me levou a refletir o quão é importante minha profissão, sou mediadora na formação das crianças, e luto em prol de uma pedagogia inovadora, diferente desse curso de idiomas que estudo, aonde o marketing é mais importante, aonde na hora de vir chamar mais alunos, até faz promoções de levar um amigo, para obter maior quantidade e esquecem da qualidade.Sinceramente, não quero meus amigos, alunos e familiares fazendo parte de um local reprodutor do sistema tradicional, e também não quero reproduzir tais práticas em sala de aula, a luta não é fácil mas não vou desistir. Um excelente domingo leitores.
Quando o docente devolveu as redações, me chamou para conversar e havia escrito que ambas foram retiradas da internet, fiquei bastante irritada no momento, e disse para ele, que antes de julgar se eu tinha ou não tal conhecimento sobre essas temáticas, que viesse a ter um conhecimento prévio da minha vida, fator esse que é FUNDAMENTAL para quem quer quebrar os paradigmas da educação tradicional.Como citei antes, eu não sei tudo, e estou longe de saber mas escrevi as redações, baseada em literaturas,aulas e vivências,e o professor não sabe mas sou estudante de especialização em educação inclusiva, por isso optei por falar do filme "Como estrelas na terra", que é excelente para trabalhar com a temática da família, escola e inclusão, além disso sou professora de inglês e trabalho, já fazem 3 anos, na área de educação bilíngue, e inclusive meu TCC foi voltado nessa área.Agora imaginem, se tal docente fala isso para uma criança ou adolescente, quantos sonhos seriam destruídos, quanta frustração seria gerada por justamente achar que o aluno não é capaz, atitude típica de um professor tradicional.Assim vai sendo construídos alunos que só memorizam, repetem e não criando uma educação problematizadora como Paulo Freire nos remete em seu livro "Pedagogia da Autonomia".
Vamos parar um pouco para refletir, o quão interessante seria abrir uma roda de conversar e os discentes viessem a dialogar sobre essas redações, e o professor visualizasse e viesse notar se o aluno teria de fato tal conhecimento, através de indagações e socialização da temática escrita.Mas para o professor tradicional, é só passar a redação e taxar o aluno como "capaz ou não". Tudo isso me levou a refletir o quão é importante minha profissão, sou mediadora na formação das crianças, e luto em prol de uma pedagogia inovadora, diferente desse curso de idiomas que estudo, aonde o marketing é mais importante, aonde na hora de vir chamar mais alunos, até faz promoções de levar um amigo, para obter maior quantidade e esquecem da qualidade.Sinceramente, não quero meus amigos, alunos e familiares fazendo parte de um local reprodutor do sistema tradicional, e também não quero reproduzir tais práticas em sala de aula, a luta não é fácil mas não vou desistir. Um excelente domingo leitores.
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